Não se
pode separa as unidades, as duas coisas estão na passagem do dia. Ganha-se,
perde-se. A produção do conhecimento e de novas formas de evoluir o mundo corre
com o tempo de nossas vidas, seguimos com os passos de nossas experiências.
Amadurecemos com cada informação, buscamos relacionar a pesquisa e a vida para
adaptar todos os meios que fazem as coisas funcionarem.
Na
pesquisa em teatro tudo joga de acordo com um caminho futuro que se conecta a
trajetória percorrida. Tudo influencia, o percurso das linguagens se transforma
em um plano de consistência da produção acadêmica. A ideia se torna visível
quando colocamos em prática toda a situação que percorremos. Pesquisar é viver,
viver é pesquisar. Quando temos o impulso certo acreditamos no que tornamos
real e vamos mantendo o seu caminho. Temos que fazer a coisa acontecer,
produzir com o conjunto, juntar todas as formas pra readaptação do que estamos
fazendo.
O trajeto
precisa fluir de acordo com a adaptação do corpo no processo. Ir no tempo da
pulsação do curso, no tempo do espetáculo, nas forças de ligações de sentidos.
Na tua concepção de escolha no destino, na vida pessoal, na tua trajetória e
nas coisas que acreditamos pra nossa própria existência de artista-professor-pesquisador:
Aqui me apresentei como homem de
teatro. Tenho o construir nas minhas mãos, o silêncio como entendimento e a
vivencia como esperança. Me relacionei com autores que compartilharam a mesma
sintonia de vida na que divago. Vivenciei na rua, na caixa preta, espaço
experimental e no meu intimo. Só para ter o outro olhar. Atuo em qualquer
parte. Performo entre paredes a céu aberto.
Reconto histórias, me perco no processo, paro de funcionar. Tento fazer
alguma coisa de útil na minha vida. Faço arte. Cresço. Evoluo. Prossigo.
Avanço. Conquisto. Postagem:
Congratulações (Blog
Corpo Palavra 30/03/2015).
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