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terça-feira, 12 de abril de 2016

Pesquisar ou viver?

Não se pode separa as unidades, as duas coisas estão na passagem do dia. Ganha-se, perde-se. A produção do conhecimento e de novas formas de evoluir o mundo corre com o tempo de nossas vidas, seguimos com os passos de nossas experiências. Amadurecemos com cada informação, buscamos relacionar a pesquisa e a vida para adaptar todos os meios que fazem as coisas funcionarem.

Na pesquisa em teatro tudo joga de acordo com um caminho futuro que se conecta a trajetória percorrida. Tudo influencia, o percurso das linguagens se transforma em um plano de consistência da produção acadêmica. A ideia se torna visível quando colocamos em prática toda a situação que percorremos. Pesquisar é viver, viver é pesquisar. Quando temos o impulso certo acreditamos no que tornamos real e vamos mantendo o seu caminho. Temos que fazer a coisa acontecer, produzir com o conjunto, juntar todas as formas pra readaptação do que estamos fazendo.

O trajeto precisa fluir de acordo com a adaptação do corpo no processo. Ir no tempo da pulsação do curso, no tempo do espetáculo, nas forças de ligações de sentidos. Na tua concepção de escolha no destino, na vida pessoal, na tua trajetória e nas coisas que acreditamos pra nossa própria existência de artista-professor-pesquisador:


Aqui me apresentei como homem de teatro. Tenho o construir nas minhas mãos, o silêncio como entendimento e a vivencia como esperança. Me relacionei com autores que compartilharam a mesma sintonia de vida na que divago. Vivenciei na rua, na caixa preta, espaço experimental e no meu intimo. Só para ter o outro olhar. Atuo em qualquer parte. Performo entre paredes a céu aberto.  Reconto histórias, me perco no processo, paro de funcionar. Tento fazer alguma coisa de útil na minha vida. Faço arte. Cresço. Evoluo. Prossigo. Avanço. Conquisto. Postagem: Congratulações (Blog Corpo Palavra 30/03/2015).


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